No mundo das corridas de automóveis, os acidentes são um risco constante. Mesmo com as medidas de segurança mais avançadas, os pilotos estão expostos a perigos constantes em cada curva, em cada ultrapassagem. E, infelizmente, foi esse o caso para o piloto alemão Pascal Wehrlein durante uma corrida da Fórmula E em Mônaco em maio de 2021.

Wehrlein, que já havia competido na Fórmula 1 e na DTM, estava em sua segunda temporada na Fórmula E. Ele estava liderando a corrida quando, ao tentar ultrapassar outro piloto, seu carro bateu na lateral do carro do adversário e saltou para o ar. O carro de Wehrlein capotou várias vezes antes de finalmente parar na pista.

Os serviços de emergência rapidamente chegaram ao local do acidente e levaram Wehrlein para o hospital. O piloto sofreu ferimentos na coluna vertebral e ficou de fora das próximas duas corridas da temporada. Alguns dias depois, ele postou um vídeo nas redes sociais agradecendo aos fãs pelo apoio e dizendo que estava se recuperando lentamente.

Mas o acidente em Mônaco também levantou questões sobre a segurança dos carros da Fórmula E. A categoria é conhecida por ser líder em tecnologia avançada e por usar carros elétricos, mas isso não significa que os pilotos estejam completamente seguros em caso de acidente.

Os carros da Fórmula E estão equipados com uma gaiola de segurança e um sistema de proteção da cabeça chamado de Halo, que também é usado na Fórmula 1. Mas ainda há o risco de lesões graves, especialmente em acidentes em alta velocidade como o de Wehrlein. Alguns pilotos da Fórmula E também expressaram preocupação com a segurança dos seus capacetes, que podem se soltar durante um acidente.

A Fórmula E, por sua vez, disse estar comprometida em melhorar a segurança dos seus carros e pilotos. A categoria investiu em pesquisas e desenvolvimento de novas tecnologias de segurança, como o revestimento de células de energia mais forte e o uso de sensores de impacto mais precisos para avaliar a gravidade de um acidente.

Mas o acidente de Wehrlein ainda serve como um aviso para todos os pilotos da Fórmula E e da Fórmula 1 sobre os riscos envolvidos nas corridas de automóveis. A segurança é uma preocupação constante e deve ser tratada como tal. Os carros e equipamentos devem ser constantemente atualizados e aprimorados para garantir a máxima segurança possível para os pilotos.

Em última análise, a Fórmula E deve continuar avançando em tecnologia e segurança, sempre com a segurança dos pilotos em primeiro lugar. Esperamos ver Wehrlein de volta nas pistas de corrida em breve, mas até lá, esperamos que sua recuperação seja rápida e completa.